O presidente Donald Trump afirmou nesta terça-feira (3) que está estudando posicionar o exército na fronteira com o México, algo que descreveu como um grande passo diante do fato de que uma caravana de migrantes centro-americanos avança através do país vizinho.
"Vamos proteger nossa fronteira com nosso exército", afirmou durante uma reunião com os líderes dos Estados bálticos.
Ele também questionou seu antecessor, Barack Obama, que "fez mudanças que basicamente levaram à ausência de fronteiras".
Uma caravana, integrada por 1.500 migrantes centro-americanos, partiu no dia 26 de março da cidade mexicana de Tapachula, na fronteira com a Guatemala, e pretende chegar à fronteira com os Estados Unidos.
A marcha tem como lema "Todos Somos Americanos de Nascimento".
Com a caravana, mulheres, homens e crianças de Guatemala, El Salvador e Honduras querem demonstrar o que sofrem na viagem do México para os Estados Unidos.
Na segunda, pelo segundo dia consecutivo, o chefe de Estado americano foi ao Twitter criticar o México e a caravana denominada "Via-crúcis Migratória 2018", bem como o próprio Congresso americano.
"O México tem o poder absoluto para não deixar que esta enorme 'caravana' de pessoas entre em nosso país. Devem interrompê-la em sua fronteira norte", escreveu Trump.