A Espanha se ofereceu para receber o navio com mais de 600 imigrantes que estava à deriva depois que a Itália e a Malta se recusaram. O diplomático impasse tinha deixado os imigrantes encalhados no mar e revelou as táticas de negociação do novo governo anti-imigração da Itália. No Twitter, o novo ministro do interior da Itália, Matteo Salvini, disse que não irá mais receber navios de imigrantes.
A Itália e Malta imediatamente agradeceram ao novo primeiro-ministro socialista da Espanha a oferta para receber o navio de resgate da SOS Mediterranee Aquarius no porto de Valencia. Mas não ficou imediatamente claro se tal viagem era viável, dado as distâncias envolvidas.
A agência de refugiados da ONU, a União Europeia, a Alemanha e grupos humanitários todos exigiram que os países do Mediterrâneo colocassem sua política interna de lado e considerassem com urgência a situação dos imigrantes resgatados, que inclui crianças, mulheres grávidas e pessoas que sofrem de hipotermia.
O novo ministro do interior da Itália, Matteo Salvini, disse que "salvar vidas é um dever, mas transformar a Itália em um enorme campo de refugiados não é". Em sua conta no Twitter ele disse: "Estamos fechando as portas".