O líder opositor Juan Guaidó convocou a população a manter os protestos previstos para esta quarta-feira, dia 1º de maio, contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, após a revolta de um grupo de militares, e pediu à Força Armada que deponha o mandatário.
"O apelo à Força Armada é seguir avançando na operação Liberdade (para tirar Maduro). Amanhã, primeiro de maio, continuaremos (...). Por toda a Venezuela, estaremos nas ruas", disse Guaidó em um vídeo publicado nas redes sociais.
Apesar de não ter conseguido quebrar o apoio do alto comando militar a Maduro, o líder opositor disse que a revolta evidenciou fraturas.
"Ficou claro que a afirmação do regime de que controla a Força Armada é uma farsa".
Oposição e governo haviam convocado protestos para o Dia do Trabalho muito antes da revolta desta terça-feira.
Guaidó confirmou as declarações do secretário americano de Estado, Mike Pompeo, de que Maduro tinha um avião preparado para fugir para Cuba, mas foi convencido pela Rússia a permanecer no poder.
"As informações estão corretas: o usurpador tinha tudo pronto para partir, mas forças estrangeiras o obrigaram a ficar", declarou Guaidó no Instagram.