Um tribunal jordaniano absolveu nesta quarta-feira o pregador islamita Abu Qatada, que estava sendo julgado por terrorismo, e ordenou sua libertação, informou uma fonte judicial.
Abu Qatada, cujo verdadeiro nome é Omar Mahmud Othman, estava sendo julgado desde sua extradição do Reino Uindo em julho de 2013.
"O tribunal de segurança do Estado absolveu Abu Qatada da acusação de planejamento de atentados terroristas contra turistas em 2000 e decidiu sua libertação imediata", informou à AFP esta fonte que pediu o anonimato.
Segundo esta fonte, o tribunal não encontrou provas que suportem as acusações contra Abu Qatada, de modo que o absolveu e será libertado.
Em junho, Qatada já havia sido absolvido da acusação de complô terrorista contra a escola americana de Amã por falta de provas, mas permaneceu em detenção acusado de terrorismo em outros casos judiciais.
Nascido em 1960 em Belém, Abu Qatada foi condenado à morte à revelia em 1999 por "complô para cometer ações terroristas", sobretudo contra a escola americana de Amã. A pena foi comutada em prisão perpétua acompanhada de trabalhos forçados.
Em 2000 também foi condenado à revelia a 15 anos de trabalhos forçados por complô para atacar alvos turísticos na Jordânia.
Qatada se declarou inocente dos crimes pelos quais é acusado durante todas as audiências celebradas na Jordânia desde que foi extraditado para um novo julgamento.