Por uma coincidência qualquer, conversei com Fábio Assunção antes de ele virar, de novo, a atual notícia. Como sempre, um cara gentilíssimo, muito feliz de poder exibir o primeiro corte do documentário sobre o samba de Arcoverde.
O brilhantismo de sempre. Todos os mestres e brincantes entrevistados são unânimes em depor sobre sua delicadeza e honestidade no trato. Mais triste que saber que ele perdeu uma eventual batalha de sua luta publica contra um vício, é ver esse tribunal da pracinha virtual em gozo e linchamento com a tragédia individual de um ator.
Essa é uma questão de saúde. De humanidade. Seus eventuais excessos já estão sendo investigados criminalmente. Menos moralismo e mais compaixão, por favor. Moralismo, em vez de civilidade, nos leva à barbárie.
* Bruno Albertim é repórter do caderno de Cultura do JC