O presidente nacional do PT e coordenador geral da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, Rui Falcão, minimizou nesta quinta-feira (16) as críticas feitas pela revista britânica The Economist à candidata e disse que eles "estão fazendo a campanha interessada". "Mas eles não votam, né? Acho que não tem impacto. A população está se definindo nos debates, nos programas de televisão", disse.
No editorial publicado nesta quinta-feira, a Economist afirma que, quando a presidente foi eleita, o Brasil parecia prestes a aproveitar todo seu potencial, mas que, durante a gestão, a economia estagnou-se e o avanço social desacelerou. A revista diz ainda que Dilma continua favorita a vencer as eleições porque os brasileiros "ainda não sentiram o arrepio econômico em suas vidas".
Censura
Rui disse ainda que o aumento de rejeição ao candidato tucano, conforme apurado pelas últimas pesquisas Ibope e Datafolha, é resultado direto da quebra de barreira da censura em Minas Gerais com os programas de televisão e os debates. "Tinha uma censura pesada em Minas. Demissão de jornalistas, controle dos jornais, verba de publicidade que até hoje não teve transparência", afirmou.