Em Mato Grosso, Alckmin volta a defender posse de armas em áreas agrícolas

O presidenciável afirmou que se fosse eleito, liberaria o porte e a posse de arma
Estadão Conteúdo
Publicado em 06/07/2018 às 9:48
O presidenciável afirmou que se fosse eleito, liberaria o porte e a posse de arma Foto: José Cruz/Agência Brasil


Em jantar com lideranças do agronegócio de Mato Grosso nesta quinta-feira, 5, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) adotou um discurso forte na área da segurança pública e jurídica.

O tucano afirmou que, caso eleito, liberaria o porte e a posse de arma em áreas agrícolas. O objetivo seria reduzir as ameaças no ambiente produtivo. Outra medida citada por ele foi a criação de uma agência nacional de inteligência com especialistas em segurança para traçar estratégias de combate ao crime organizado

Alckmin afirmou ainda que nos três primeiros meses de governo pretende aprovar quatro reformas: tributaria simplificada, previdenciária, política e do Estado. Usando como argumentos dados de sua administração quando foi governador de São Paulo, Alckmin fez um discurso otimista para provar a viabilidade de sua candidatura. Falou da redução da criminalidade, dos gastos do Estado e afirmou que sua experiência administrativa já foi comprovada.

Ajuste fiscal

O pré-candidato disse que seu compromisso seria a realização de um ajuste fiscal cuja meta é zerar o déficit primário. "É urgente, precisamos cortar, cortar como base para fazer o País voltar a crescer."

O tucano também defendeu as privatizações, a redução da máquina pública e disse que ao Estado compete "planejar, regular e fiscalizar". Sobre a reforma política, defendeu um número menor de legendas. "Hoje temos 28 partidos. Será que existem 28 ideologias?", questionou. "Existem pequenas e médias empresas mantidas pelo dinheiro público."

O jantar com o ex-governador reuniu cerca de 200 lideranças do agronegócio, da indústria e do comércio na sede da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão, além do governador Pedro Taques (PSDB), do senador Nilson Leitão e o produtor Erai Maggi, um dos maiores de algodão e soja do País.

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