O candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, e sua coligação "Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos" também entraram com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a propaganda eleitoral do PT veiculada na televisão, pedindo sua suspensão. A representação, segundo os advogados eleitorais do presidenciável, foi protocolada na noite deste domingo (2).
Assim como o Partido Novo, a defesa de Bolsonaro questiona a aparição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no programa, entendendo que o modo como foi exposto o petista desobedece à decisão do TSE. Em sessão finalizada na madrugada deste sábado, a Corte Eleitoral negou o pedido de registro de candidatura de Lula e proibiu que o ex-presidente apareça no horário eleitoral do PT como candidato.
Segundo os advogados de Bolsonaro, o vídeo da propaganda apresentado neste sábado, no período da tarde, veicula aos eleitores a ideia de que o candidato está solto, desqualifica o Poder Judiciário, usa mais de 70% do tempo de bloco com cenas externas, manipula a situação jurídica e tenta "macular a ordem democrática do País".
"Esse tipo de propaganda irregular não pode ser admitido por esta Corte, por possuir computação gráfica, efeitos especiais, bem como não cumprir o tempo mínimo em que o candidato deve expor suas propostas", afirmam.
Além de pedir que seja retirada do ar, os advogados do presidenciável pedem que a coligação com o PT seja punida com a perda de tempo de propaganda equivalente ao dobro do usado no vídeo com Lula.
Também neste domingo, o Novo apresentou três pedidos no TSE contra a propaganda eleitoral do Partido dos Trabalhadores: uma representação para suspender propagandas na TV, que está sob relatoria do ministro Carlos Bastide Horbach; outra pela retirada de programas na rádio, distribuída ao ministro Luis Felipe Salomão, e uma petição geral incluída no processo de registro de candidatura de Lula, que tem como relator o ministro Luís Roberto Barroso.