Dois dias antes da realização da Parada da Diversidade, que acontecerá no próximo domingo (17), na Zona Sul do Recife, os candidatos ao governo Danielle Portela (Psol), Júlio Lossio (Rede), Mauricio Rands (PROS), Simone Fontana (PSTU) e Ana Patrícia Alves (PCO), se reuniram para realizar um debate em defesa das causas LGBT.
O governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB) foram convidados, mas não compareceram por motivos de agenda de campanha. O evento ocorreu na boate Metrópole, conhecida por organizar festas LGBTs, localizada no bairro da Boa Vista, no Centro da capital.
Durante a ocasião, que foi realizada pelo movimento gay Leões do Norte, os postulantes presentes tiveram a oportunidade de expor as suas propostas de campanha voltadas para a defesa da comunidade LGBT. Entre os assuntos debatidos, houveram a empregabilidade voltada para as mulheres Trans, maternidade especializada para as mulheres lésbicas e falta de oportunidades para os gays no interior do Estado.
Danielle, Lossio, Rands, Simone não se intimidaram e lançaram comentários negativos ao desempenho de Pernambuco no Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado ontem pelo Centro de Liderança Pública (CLP), durante debate na boate Metrópole.
Durante o evento, os postulantes aproveitaram para encaixar em suas propostas de campanha o que fariam para alavancar Pernambuco diante as outras confederações do País. Para Danielle, o reforço durante a sua campanha precisa se voltar para os setores da saúde e educação, que foram um dos setores que apresentaram queda no novo levantamento. “Esses índices mostram a importância de se prestar atenção na saúde e educação. Precisamos focar mais em acessibilidade, por exemplo”, afirmou.
Já para Lossio, é preciso investir corretamente nos setores mais presentes na vida do pernambucano. “O dinheiro precisa estar mais na saúde, educação, na segurança. Se o dinheiro for colocado de maneira diferente, teremos um melhor resultado”, disse.
Rands priorizou em seus discursos os setores da educação e saúde. Segundo ele, o Estado precisa “fornecer mais tecnologia” e que “a polícia seja sempre beneficiada quando cumprir o seu dever sem utilizar a violência”.
Para Simone, o desemprego afeta todos os outros setores do Estado. “Com o desemprego em alta, não há investimento, não há educação, além de possibilitar também o aumento da violência”, pontuou.
A candidata pelo PCO, Ana Patrícia Alves, esteve no debate, mas não quis comentar sobre o assunto.