A presidenciável da Rede, Marina Silva, afirmou em João Pessoa nesta segunda-feira (1º), que as candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), que hoje lideram as pesquisas de intenção de voto, representam "perigo" de levar o País para "uma situação de descontrole" e desunião.
"O Brasil não pode ficar como está a Venezuela hoje. O que a gente está vendo é o perigo de o PT e o Bolsonaro levarem o Brasil para uma situação de descontrole, desunindo os brasileiros. Uma casa dividida não tem como subsistir", disse a ex-senadora.
"Nós somos uma alternativa, um caminho para unir o Brasil", completou. Na reta final da campanha, a ex-ministra tem tentado liderar o centro contra a chamada polarização. Ela aproveitou ainda para criticar o que chamou de dois projetos autoritários que dividem o País.
Marina disse que vai criar dois milhões de empregos com o programa Plano de Vida Digna e criar condições reais de trabalho para o povo nordestino. "Precisamos retomar a credibilidade do País. No caso do Nordeste, o sol será nosso pré-sol, com nosso projeto de geração de energia limpa e mais barata. Vamos envolver agricultores que utilizarão suas terras para gerar energia limpa", disse Marina, que prometeu retomar o programa de cisternas.
Ela também disse que o programa Renda Jovem, voltado para jovens do Bolsa Família, vai incentivar equidade no acesso a sala de aula após a conclusão do ensino médio. "Todo jovem que concluir o ensino médio receberá um apoio de R$ 3.700 para continuar os estudos", explicou a candidata.
Ela encerrou sua passagem, dizendo que vai continuar enfrentando os dois projetos autoritários apresentados por Jair Bolsonaro, que desrespeita mulheres, índios e defende o saudosismo da ditadura e o PT, que elegeu a corrupção na sua gestão como caminho.
"Acreditamos na virada no próximo dia 7 e as pesquisas eleitorais não podem impor quem é o presidente da República. Os brasileiros não devem votar por medo, mas com esperança e confiança. Sou a confiança que foge da desunião", disse Marina Silva.