O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, voltou a afirmar em entrevista à TV Bandeirantes que tem resistências com a privatização da Eletrobras.
Ele comentou que, se for eleito, no setor de energia elétrica "a gente não vai mexer". Na mesma resposta, o candidato disse não ser contrário às privatizações na área, mas pontuou as reservas que têm.
"A gente vai vender para qualquer capital do mundo? Você vai deixar a nossa energia na mão da China? A gente pode conversar sobre distribuição, mas sobre geração não", afirmou, em entrevista gravada na tarde desta terça-feira, 9, e exibida à noite no Jornal da Band.
Bolsonaro se comprometeu mais uma vez com a privatização das empresas que dão prejuízo.
Especificamente sobre Petrobras, ele disse que o "miolo da empresa tem de ser preservado". Em relação aos preços de combustíveis, Bolsonaro comentou que "faltam dados para melhor análise" sobre o modelo a ser adotado.
Na entrevista, o candidato do PSL disse ainda que acertou com o economista Paulo Guedes que, de imediato, está descartado o aumento de impostos. "Ele vai negociar, não vai ter canetaço", afirmou.
O capitão se comprometeu ainda em reduzir a carga tributária para o setor produtivo, aos moldes da reforma feita nos Estados Unidos pelo presidente Donald Trump.
De acordo com Bolsonaro, Guedes está conversando com "várias pessoas" sobre economia, mas não adiantou o nome de ninguém. Ele também afirmou que o Banco Central será independente politicamente.