Também se uniu à campanha a deputada do PT Maria do Rosário, chamada de vagabunda por Bolsonaro, que lhe disse no Congresso, em 2003, que ela não merecia ser estuprada.
A deputada optou pelo livro "Brasil: Nunca Mais", escrito clandestinamente durante os chamados "anos de chumbo". "É uma corajosa denúncia da ditadura", disse.
Capitão reformado do Exército e nostálgico da ditadura, Bolsonaro desperta em um setor da população o temor do retorno dos anos de perseguição e tortura.
O ato simbólico deste domingo (28) buscou denunciar as falas e os projetos de Bolsonaro e mostrar apoio a Haddad, ex-ministro da Educação.
"Como as Democracias Morrem", de Daniel Ziblatt e Steven Levitsky; "Como Conversar com Um Fascista", de Marcia Tiburi; e "Unidos pela Liberdade", de Rafael Guimarães, foram outros livros escolhidos pelos eleitores.
Também foram às urnas clássicos como "1984", de George Orwell, e biografias de defensores famosos dos direitos humanos, como Malala Yousafzai e Martin Luther King.