O tucano Geraldo Alckmin e o emedebista Henrique Meirelles disputaram somente o primeiro turno da eleição presidencial, mas tiveram movimentação financeira superior a R$ 50 milhões, cada um. Conforme declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha de Meirelles gastou R$ 57.020.312 na eleição presidencial.
A campanha foi financiada pelo próprio candidato, que destinou R$ 57.030.000 para as eleições. Apesar do investimento alto, Meirelles teve 1.288.950 de votos (1,2%) e ficou em sétimo lugar, atrás do Cabo Daciolo (Patri), que passou parte da campanha isolado rezando. Mais da metade dos gastos da campanha de Meirelles foram com a produção dos programas de rádio e televisão.
Segundo dados disponíveis do portal do TSE, a campanha de Alckmin arrecadou R$ 53.905.624 – 92,95% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). A campanha tucana contratou despesas no valor total de R$ 53.354.253, sendo R$ 15.181.864 (28,45%) para a produção de programas de rádio e televisão.
Outros R$ 19.393.162 foram destinados a campanhas de candidatos do PSDB a deputado estadual e federal, senador e governador, entre eles Antônio Anastasia (PSDB-MG), derrotado no segundo turno das eleições de governador. No primeiro turno da eleição presidencial, Alckmin ficou em quarto lugar, com 5.096.350 votos (4,76%).
No caso dos dois candidatos do segundo turno, a campanha de Fernando Haddad declarou, até agora, despesas de R$ 34.400.867. Já Bolsonaro registrou na Justiça Eleitoral gastos de R$ 1.721.537. O petista gastou 20 vezes mais do que Jair Bolsonaro, na campanha eleitoral, segundo dados disponíveis do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).