Os primeiros momentos de campanha do presidenciável Eduardo Campos (PSB) foram marcados por promessas ousadas. Crítico da atual política econômica, o líder socialista prometia chegar ao final do seu mandato, se eleito, com um percentual de 3% de inflação. Também se comprometeu em implantar o passe livre para estudantes de escola pública de todo o Brasil. Outra proposta foi a de universalizar o acesso à rede integral de ensino.
Eduardo vinha fazendo várias reflexões sobre os rumos do atual governo do PT, nas mãos da presidente Dilma Rousseff. Os dois principais pontos que criticava eram a insegurança e falta de planejamento das medidas econômicas e as alianças pragmáticas para sustentar a política de coalizão, segundo ele, adotadas pelo partido.
Responsável por um programa que conseguiu reduzir desde o primeiro ano de gestão em Pernambuco o número de homicídios, o Pacto pela Vida, Eduardo pretendia criar um Fundo Nacional da Segurança Pública, para ajudar os Estados e municípios no financiamento de políticas de combate à criminalidade.
O ex-governador Eduardo Campos também incluiu na sua campanha o compromisso de tirar do papel a reforma tributária, por tanto tempo adiada. Caso eleito, ele disse que apresentaria um projeto logo na primeira semana de governo, dizendo que seria o primeiro presidente a não aumentar impostos.