O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lamentou em nota a morte do advogado e ex-ministro da pasta Márcio Thomaz Bastos. Cardozo considerou que Bastos comandou "de forma brilhante o Ministério da Justiça de 2003 a 2007, reestruturando a Polícia Federal e promovendo avanços institucionais no Poder Judiciário". "Lembrado com carinho e admiração pelos funcionários desta Casa, Márcio Thomaz Bastos seguirá como exemplo de competência, integridade e espírito público", disse Cardozo.
"Durante sua gestão, fortaleceu a cooperação jurídica internacional e o combate à lavagem de dinheiro por meio da criação do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) e da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA)", complementou.
Thomaz Bastos esteve à frente do Ministério da Justiça de 2003 a 2007, passando o posto no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Tarso Genro. Em 2010, quem assumiu o Ministério foi o secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto. Cardozo foi nomeado ministro da Justiça em janeiro de 2011.
O ministro também destacou a atuação de Thomaz Bastos na Advocacia, na Ordem dos Advogados do Brasil e no serviço público nos quais "mostrou-se um defensor intransigente da democracia e dos direitos humanos, participando do movimento das Diretas Já e da Fundação da Ação pela Cidadania".