O rico estado petroleiro de Brunei proibiu as celebrações públicas de Natal por temer que os muçulmanos possam ser influenciados por elas, informou nesta quinta-feira o ministério de Assuntos Religiosos.
A proibição foi decretada depois que algumas pessoas foram vistas usando roupas "parecidas com as do Papai Noel".
Um porta-voz do ministério não quis comentar a notícia, mas recordou uma declaração emitida em 27 de dezembro segundo a qual qualquer expressão pública de rituais ou festividades não islâmicas "pode ser vista como propagação de religiões distintas ao Islã".
Brunei instaurou no ano passado duros castigos baseados na sharia, a lei islâmica, que geraram críticas internacionais.