Doação empresarial será negociada após aprovação de vetos, diz ministro

Nesta quarta-feira (7), em uma articulação do peemedebista com a oposição ao governo federal, a sessão voltou a ser adiada por falta de quórum
Da Folhapress
Publicado em 07/10/2015 às 17:20
Nesta quarta-feira (7), em uma articulação do peemedebista com a oposição ao governo federal, a sessão voltou a ser adiada por falta de quórum Foto: Foto Alex Ferreira Câmara dos Deputados


Em um aceno à Câmara dos Deputados, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou que haverá espaço para negociação no Congresso Nacional da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que permite o financiamento empresarial de campanha eleitoral, mas apenas depois que os vetos presidenciais forem votados.

Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia condicionado a realização da sessão para análise dos vetos presidenciais à inclusão do tema financiamento na pauta do Senado Federal.

Nesta quarta-feira (7), em uma articulação do peemedebista com a oposição ao governo federal, a sessão voltou a ser adiada por falta de quórum.

"Votando os vetos, acho que abre todo um horizonte para negociação, inclusive disso [financiamento de campanha]", afirmou o ministro. "Vota os vetos e depois o jogo continua", acrescentou.

Se forem derrubadas pelo Congresso Nacional, as medidas podem ter um impacto de R$ 63,2 bilhões para os cofres públicos até 2019.

Na semana passada, o vice-presidente Michel Temer defendeu a aprovação da PEC. Segundo ele, ela resolveria "a questão da insegurança jurídica" e evitaria que o veto da presidente Dilma Rousseff em relação às doações de empresas a campanhas e candidatos fosse derrubado.

No mês passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou que doações empresariais a partidos e candidatos.

TAGS
Cunha
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory