Rossetto espera ampliação das adesões ao PPE após sanção de lei pela presidente

O ministro destacou que o governo tem grande economia com o programa, já que cada trabalhador que deixa de ser demitido
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 19/11/2015 às 18:40
O ministro destacou que o governo tem grande economia com o programa, já que cada trabalhador que deixa de ser demitido Foto: Foto Marcelo Camargo Agência Brasil


O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira (19) que o governo espera uma grande ampliação nas adesões ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) com a sanção do projeto pela presidente Dilma Rousseff. Para ele, a sanção traz a segurança jurídica necessária para que mais empresas busquem a iniciativa.

O PPE foi criado em julho, através da edição de uma Medida Provisória. Até o momento, 30.368 trabalhadores de 33 empresas aderiram ao programa, que permite uma redução de até 30% na jornada de trabalho de funcionários, com redução proporcional de salários. Pela regra, o governo se compromete a repor 50% dessa perda salarial.

Em entrevista no Palácio do Planalto, após a cerimônia de sanção da lei, Rossetto disse saber que os números do emprego no Brasil não são bons. "Estamos acompanhando com preocupação o emprego no País. Medidas como essa são respostas concretas a essa situação", afirmou, ao explicar que o PPE visa proteger o emprego.

O ministro destacou que o governo tem grande economia com o programa, já que cada trabalhador que deixa de ser demitido continua pagando encargos sociais, além de poupar o governo de pagar o benefício do seguro-desemprego. "Quanto mais deixamos de usar o seguro-desemprego, maiores as reservas do Fundo de Amparo ao Trabalhador", disse.

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