Caso Petrobras concorre a 'prêmio' de maior escândalo de corrupção do mundo

A votação vai até o dia 9 de fevereiro. Na corrida está o caso do Banco Espírito Santo, de Portugal, e a Fifa
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 09/12/2015 às 12:28
A votação vai até o dia 9 de fevereiro. Na corrida está o caso do Banco Espírito Santo, de Portugal, e a Fifa Foto: Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem


O esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato no ano passado concorre ao um prêmio internacional: a do maior escândalo de corrupção do mundo. A partir desta quarta-feira, 9, a entidade Transparência Internacional - que serve de referência ao combate à corrupção no mundo - abre uma votação para escolher o caso mais simbólico.

A votação vai até o dia 9 de fevereiro. Mas a concorrência é forte. Na corrida está o caso do Banco Espírito Santo, de Portugal, Zine Al Abidine Ben Ali, o ex-presidente da Tunísia, a Fifa, o ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli, o ex-líder do Egito Hosni Mubarak, o comércio de pedras preciosas em Myanmar, a situação de Teodoro Obiang ou o ucraniano Viktor Yanukovych.

Alguns dos demais casos também contam com a ampla participação de brasileiros. Na Fifa, diversos brasileiros foram indiciados ou estão sendo investigados pela Justiça dos EUA: Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero e João Havelange

No caso do Panamá, a suspeita é do envolvimento da Odebrecht no pagamento de propinas. 

A votação faz parte da campanha "Desmascarar a Corrupção" para alertar para os casos mais simbólicos. "São exemplos de abuso de poder que beneficiam poucos às custas de muitos", alertou a entidade com sede em Berlim. "Milhões são afetados pelo mundo", insistiu. 

 

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