O presidente do Senado, Eduardo estava sem celular", contou Renan. Cunha teve o telefone celular apreendido pela Polícia Federal a pedido da Procuradoria Geral da República na operação Catilinárias, deflagrada nesta terça-feira, 15. "Liguei para marcar a sessão do Congresso", explicou. O presidente do Senado afirmou que Cunha não lhe pareceu nervoso. "Estava normal", disse.
Desde julho, quando as investigações da Lava Jato recrudesceram, Cunha e Renan adotaram posturas opostas. Enquanto o senador aproximou-se do governo, o deputado partiu para o confronto. Há duas semanas, Cunha decidiu aceitar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma. Renan, nos bastidores, tem se posicionamento contra.
Na sexta-feira passada, Renan encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação sobre o impeachment em que diz que o Senado não é obrigado a acatar uma eventual decisão da Câmara.
Amanhã, o STF decide uma ação que pode garantir que o Senado seja o responsável por afastar a presidente da República mesmo que a Câmara aprove a autorização de abertura de processo de impeachment.