As doações de campanha feitas pela Leyroz e Praiamar foram motivadas por "decisão pessoal" do administrador das duas distribuidoras de bebidas, Roberto Fontes, informou o advogado Ricardo Pieri, que defende o empresário. Segundo ele, todas as doações foram devidamente informadas à Justiça Eleitoral e atendem aos limites impostos pela legislação. Segundo ele, só a Praiamar faturou R$ 2,5 bilhões em 2012, ano em que doou mais de R$ 22 milhões a diversos partidos.
O advogado disse ainda que as distribuidoras não fazem parte do grupo Petrópolis. São clientes dele, afirmou. A mesma informação foi dada pela assessoria do conglomerado.
A Odebrecht foi questionada sobre o motivo de possuir em seus arquivos planilhas com doações feitas por outras empresas. A construtora limitou-se a informar, em nota, que "os esclarecimentos necessários foram prestados durante as oitivas realizadas pela Polícia Federal".