Delúbio Soares, Marcos Valério e Ronan Pinto viram réus da Operação Lava Jato

A denúncia envolve R$ 6 milhões, resultado de um empréstimo fraudulento no Banco Schahin
ABr
Publicado em 12/05/2016 às 22:42
A denúncia envolve R$ 6 milhões, resultado de um empréstimo fraudulento no Banco Schahin Foto: Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil


A Justiça Federal do Paraná acatou nesta quinta (12) denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o empresário Ronan Maria Pinto, preso na 27ª fase da Operação Lava Jato. Além dele, mais oito pessoas também responderão à Justiça, entre elas o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério, ambos já condenados no processo do mensalão.

Todos responderão por lavagem de dinheiro, conforme pedido do MPF. A denúncia envolve R$ 6 milhões, resultado de um empréstimo fraudulento no Banco Schahin. O valor representa a metade dos R$ 12 milhões repassados pela instituição financeira a José Carlos Bumlai, que, em outubro de 2004, seria o interlocutor do PT.

“Em grande síntese, na evolução das apurações, foram colhidas provas, em cognição sumária, de um grande esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da empresa Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras, cujo acionista majoritário e controlador é a União Federal”, destacou o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução do processo.

Moro informou que não houve devolução do suposto empréstimo ao Banco Schahin, “tendo os contratos, segundo a denúncia, sido simulados para justificar falsamente a circulação dos valores e a transferência final a Ronan Maria Pinto”.

Além de Ronan Maria Pinto, estão na segunda denúncia Sandro Tordin, Marcos Valério Fernandes de Souza, Enivaldo Quadrado, Luiz Carlos Casante, Breno Altman, Natalino Bertin, Oswaldo Rodrigues Vieira Filho e Delúbio Soares de Castro.

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