O suplente de senador Lobão Filho (PMDB) informou nesta sexta-feira (13), que deve assumir nas próximas semanas o mandato em substituição do seu pai, Edison Lobão (PMDB). De acordo com o peemedebista, o ex-ministro de Minas e Energia está se sentindo incomodado em participar da discussão do impeachment por ter trabalhado nos governos Lula e Dilma.
Lobão Filho, que concorreu ao governo do Maranhão em 2014 e teve o apoio formal do PT, já antecipou qual será seu posicionamento: "Meu voto será totalmente sim em nome do País". Ele aproveitou para explicar que, diferentemente do seu pai, não tem nenhum entrave ético com a presidente Dilma.
"Eu não tive a presença da Dilma em nenhum momento na campanha, não tive apoio em sentido nenhum [...] Com a Dilma, não tenho nenhum sentimento de gratidão, nada", argumentou. No entanto, o suplente de senador faz questão de frisar que é leal ao ex-presidente Lula e caso o petista dispute a eleição presidencial em 2018, ele dará apoio incondicional.
Afastado da política desde a derrota nas urnas em outubro de 2014, Lobão Filho promete uma postura combativa no Senado Federal em relação ao posicionamento do governador Flávio Dino (PCdoB). Ele diz que já foi dado tempo suficiente para o comunista mostrar a que veio, mas até o momento a única coisa que fez foi conspirar e tentar implantar o regime comunista no Estado, além de defender um governo que se mostrou incompetente na condução do País.
"Ao invés de construir 'pontes' para que o governo federal ajude o Maranhão, ele tenta virar um líder nacional chamando os membros do PMDB de golpistas", comentou.
A assessoria do senador Edison Lobão foi procurada, mas até o momento não respondeu ao questionamento de qual seria o motivo alegado para o afastamento do titular da vaga.