O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou há pouco que todas as empresas públicas serão ajustadas à nova realidade de cortes de gasto. Segundo ele, a meta fixada para administração federal não é de redução de 25%, mas, inicialmente, de eliminar 4 mil postos comissionados até o final do ano.
Questionado qual a economia estimada, o ministro disse que ainda é preciso fazer as contas e afirmou que o governo do presidente em exercício Michel Temer tem a "meta física". "Não cessaremos a busca pela eficiência. Ao atingirmos (o corte de ) 4 mil cargos, vamos continuar, isso é uma meta que efetivamente será buscada", disse.
De acordo com Jucá, todos os órgãos e empresas públicas terão que reduzir gastos e apresentar resultados. "É preciso ter como meta que o setor público não é um fim em si mesmo", afirmou, destacando que a nova ordenação tem como objetivo buscar melhor qualidade de atendimento.
Em relação aos programas sociais, Jucá disse que eles serão "mantidos, melhorados e ampliados", mas ressaltou que haverá uma análise para identificar eventuais casos de desvios ou ineficiência. "Os programas que apresentam resultados serão mantidos e aperfeiçoados", disse.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, que é relator-geral do Orçamento, aproveitou para ressaltar que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff. "pela própria escassez de recursos". já havia reduzido a previsão de investimentos em alguns programas sociais. Ao relatar o Orçamento, Barros defendeu cortar até R$ 20 bilhões do programa Bolsa Família.