Ao dar posse nesta terça-feira (24) ao ministro da Cultura, Marcelo Calero, após extinguir a pasta há duas semanas e recriá-la no último final de semana, o presidente interino da República, Michel Temer, disse reconhecer que setor é de “fundamental importância para o país”.
Temer lembrou que, ao contrário dos demais ministros, a posse de Calero ocorria de forma individual e especial. “Essa é a posse mais solene de todos os ministros, que foram empossados de maneira completamente informal. É interessante observar que certos fatos que, embora pareçam equivocados no primeiro momento, geram fatos muito positivos”, discursou Temer.
O presidente interino afirmou que com a cerimônia de posse individualizada do novo ministro estava “homenageando toda a cultura brasileira”. Assim como o novo ministro, Temer disse que a cultura não pertence a partidos nem a ninguém, mas ao conjunto do país.
Durante a cerimônia, Temer anunciou que o governo vai quitar, ainda este ano, uma dívida de mais de R$ 200 milhões da pasta. “Queremos redimir a cultura. Ao fazer esse pagamento, vamos estabelecer um critério, enaltecer cada vez mais o setor”, disse Temer.
Sarney
Criador do Ministério da Cultura, o ex-presidente da República e ex-senador, José Sarney, foi homenageado por Temer. “Estamos todos reunidos para comemorar um momento importante para a cultura brasileira e me perdoem o neologismo. Porque, na verdade, se o presidente Sarney, em um dado momento, criou o Ministério da Cultura, em um dado momento, eu o fiz retornar à Educação. Verifiquei, desde os primeiros instantes, que, na verdade, a cultura era um setor fundamental para o país”, disse Temer.