Após questionamentos sobre a permanência ou não do senador Romero Jucá (PMDB-RR) na 2ª vice-presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) preferiu agir para oficializar o retorno do colega à Mesa Diretora do Senado.
Jucá deixou o cargo para assumir o Ministério do Planejamento no governo do presidente em exercício Michel Temer. Após dez dias, entretanto, o peemedebista precisou se demitir do posto após a divulgação de áudios em que o senador defendia a "troca do governo" Dilma para "estancar a Lava Jato".
Ao retornar ao Senado, Jucá voltou a atuar no cargo de segundo vice-presidente da Casa. De acordo com o regimento, entretanto, ele precisaria ser eleito pelo plenário do Senado.
Como presidente do Senado, Renan tentou oficializar a permanência de Jucá com uma votação simbólica. Sob questionamentos da oposição, que alegou que a votação precisaria ser nominal e secreta, conforme regimento interno, Renan precisou ceder. Em seguida, em votação conforme as regras, a indicação de Jucá foi aprovada pelo plenário do Senado sem mais discussões.