Temer chama de 'resultado esplêndido' economia de quase R$ 1 bi destinada à saúde

Em discurso, Temer defendeu o seu governo e disse que irá reduzir recursos para saúde e educação
Estadão Conteúdo
Publicado em 14/09/2016 às 13:03
Em discurso, Temer defendeu o seu governo e disse que irá reduzir recursos para saúde e educação Foto: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


Durante cerimônia para apresentar as ações de gestão para a melhoria da saúde pública, o presidente Michel Temer fez elogios ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, que já foi bastante contestado por declarações consideradas infelizes. "Se você já era um bom administrador vou promovê-lo a um ótimo administrador", disse. 

O presidente classificou como "resultado esplêndido" a economia de quase R$ 1 bilhão feita pela pasta nos quatro meses de governo e reiterou que, apesar de ser interino, tanto ele quanto seus ministros trabalharam como efetivos. "Quando exerce uma função tem que estar atento a função do cargo e não a eventual interinidade", afirmou. 

Para destacar a importância das Santas Casas, Temer lembrou sua infância no interior de São Paulo e disse que quando criança "sempre entrava na Santa Casa fazendo o sinal da cruz".

Um pouco antes, Barros havia feito um balanço das ações adotadas nos últimos quatro meses e anunciou no evento que a pasta conseguiu fazer a economia - por meio de gestão de recursos públicos - R$ 1 bilhão. Agora os recursos serão destinados para o custeio de 99 Unidade de Pronto-Atendimento (UPAs) e para a oferta de 1.401 novos serviços nas Santas Casas e Hospitais filantrópicos. 

Medidas

Na cerimônia de anúncio de ações de gestão para a melhoria da saúde pública, o governo assinou uma portaria para o custeio de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e uma portaria para recursos de média e alta complexidade a serem incorporados no sistema de saúde do Estado da Bahia. 

Em seu discurso, Temer defendeu o seu governo e pediu apoio para que se combata versões de que sua gestão vá reduzir recursos para saúde e educação e retirar direito dos trabalhadores.

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