Maia determina prisão de manifestantes que ocuparam plenário da Câmara

Maia informou que foi procurado para negociar depois que o grupo já havia tomado o plenário e que, nesta condição, ele não conversaria
ABr
Publicado em 16/11/2016 às 18:40
Maia informou que foi procurado para negociar depois que o grupo já havia tomado o plenário e que, nesta condição, ele não conversaria Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou ao Departamento de Polícia Legislativa que prenda todos os manifestantes que invadiram o plenário da Câmara.

“Eles entraram no plenário, depredaram e a ordem que dei ao diretor do Depol é que todos saiam daqui presos e sejam levados com o apoio da Polícia Federal, porque nós não vamos aceitar esse tipo de abuso e de agressão ao Parlamento”, assegurou Maia.

Ele informou que foi procurado para negociar depois que o grupo já havia tomado o plenário e que, nesta condição, ele não conversaria.

“Não há negociação porque ela teria que ser feita antes da invasão. Agora, já determinei a prisão de todos.”

A maioria dos manifestantes está deixando o plenário acompanhado de policiais legislativos. “Nós vamos e voltaremos”, disse um dos manifestantes ao ser retirado do local escoltado. 

No meio da tarde, manifestantes invadiram o plenário da Câmara dos Deputados. Houve tumulto, a sessão foi suspensa e o local fechado. O grupo, formado por cerca de 50 pessoas de dez estados do país, gritava as palavras: "Queremos general". A porta de vidro que dá acesso ao plenário foi quebrada.

Manifestantes entraram no plenário da Câmara por volta das 15h30 

Os manifestantes entraram no local por volta das 15h30 desta quarta-feira. Na entrada, eles quebraram a porta de vidro da entrada principal do plenário. Ao entrarem no local, seguiram direto para a Mesa Diretora, onde permanecem até o momento. Jornalistas e funcionários da Câmara foram retirados do plenário logo após a invasão. 

O plenário foi ocupado enquanto ocorria uma sessão plenária. No momento da entrada, os trabalhos eram comandados pelo 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).

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