Delação da JBS deve atingir também Lula, Dilma, Renan e Serra, diz colunista

De acordo com informações da colunista Eliane Cantanhêde, do Estadão, delação da JBS tem poder tão destrutivo quanto o da Odebrecht
JC Online
Publicado em 18/05/2017 às 22:52
De acordo com informações da colunista Eliane Cantanhêde, do Estadão, delação da JBS tem poder tão destrutivo quanto o da Odebrecht Foto: José Cruz/Agência Brasil


De acordo com a colunista Eliane Cantanhêde do Estadão, a delação realizada por diretores da empresa JBS irá afetar ainda mais políticos. Segundo a jornalista, as delações que serão divulgadas nesta sexta-feira (18) vão atingir nomes como os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e o ex-chanceler e ex-presidenciável José Serra (PSDB). Ela afirma ainda que nomes que vinham passando ilesos também serão afetados pela delação.

Até o momento, os principais atingidos pela delação realizada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista foram o presidente Michel Temer e o senador e presidente licenciado do PSDB Aécio Neves. O peemedebista foi acusado de pedir a Joesley Batista para pagar pelo silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha, enquanto Aécio teria solicitado uma quantia de R$ 2 milhões para pagar por sua defesa na Operação Lava Jato. O conteúdo dos áudios que envolvem as acusações contra Aécio e Temer já foi divulgados pelo STF.

 

Poder destrutivo da JBS é igual ao da Odebrecht

Ainda segundo Cantenhêde, o conteúdo da JBS não deve nada em relação a delação realizada pela construtora Odebrecht. A única diferença é que os executivos da empreiteira aceitaram o acordo de delação quando já estavam presos, o que limitou a capacidade de produzir novas provas. No caso da JBS, o conteúdo divulgado pela empresa está sendo gravado e servindo de pauta para o monitoramento realizado pela Polícia Federal.

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