Entre o final de agosto de 2014 e início de janeiro de 2015, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha procurou Joesley Batista, dono da JBS, para pedir o pagamento de R$ 30 milhões em propina. Segundo a delação premiada do empresário, o dinheiro serviria para a campanha do peemedebista e para comprar o auxílio de Ricardo Saud, lobista que atuava no Congresso.
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Ainda segundo o documento, Joesley ficou preocupado com a reeleição de Rousseff em 2014 e os rumos que a econômia do País iria tomar. Por conta disso, o empresário concordou em pagar os R$ 30 milhões.
R$ 10,9 milhões foram pagos por meio de notas fiscais frias; R$ 5,6 milhões foram pagos por meio de doações oficiais ao PMDB e correligionários de Cunha; enquanto o restante foi pago em várias praças.