Atualizada às 18h46
O Senado iniciou, por volta das 11h desta terça-feira (11), no plenário, a sessão deliberativa extraordinária destinada à votação final da reforma trabalhista. A votação, aberta e nominal, foi interrompida por um protesto de cinco parlamentares da oposição, que ocuparam a Mesa Diretora e impediram a condução da sessão pelo presidente Eunício Oliveira.
Enviada pelo governo ao Congresso Nacional no ano passado, o texto muda mais de 100 trechos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O protesto pedia a abertura da galeria do Senado aos sindicalistas, a permissão de fala a todos os parlamentares e a votação de emendas ao texto, o que pode fazer com a proposta volte à Câmara, onde foi aprovado em abril.
Se for aprovado pelo Senado sem mudanças, a reforma trabalhista seguirá para a sanção do presidente Michel Temer. Durante quase 5 horas (até as 17h), as senadoras ficaram sem energia elétrica, com os microfones e ares-condicionados desligados. Ao fim da tarde, a luz foi religada, mas os parlamentares continuaram sem um acordo para votação da proposta.