Rio 40 graus mira fraudes no BRT e na despoluição da Bacia de Jacarepaguá

A operação é realizada em conjunto ao Ministério Público Federal e a Receita Federal
Estadão Conteúdo
Publicado em 03/08/2017 às 8:35
A operação é realizada em conjunto ao Ministério Público Federal e a Receita Federal Foto: Foto: Reprodução/ BRT Rio


A nova fase da Operação Lava Jato, que prendeu nesta quinta-feira (3), o ex-secretário de obras do Rio Alexandre Pinto, investiga pagamento de propinas nas obras do BRT Transcarioca e também fraudes na despoluição da Bacia de Jacarepaguá.

Em nota, a PF informou que a ação, batizada de Rio 40 Graus, apura um esquema envolvendo o pagamento de propina a servidores públicos nas esferas municipal e federal, por meio de serviços fictícios de advocacia e entregas de valores em espécie desviados das obras do BRT e do Programa de Despoluição da Bacia de Jacarepaguá. A operação é realizada em conjunto ao Ministério Público Federal e a Receita Federal.

Setenta e seis policiais federais cumprem nove mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e dezoito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, no Rio de Janeiro (Recreio, Centro, Copacabana, Botafogo, Vila Isabel, Barra da Tijuca, Tijuca, Rocha, Jacarepaguá), Niterói (Boa Viagem, Icaraí, São Francisco, Itaipu, Fonseca, Camboinhas) e em São Paulo, Recife e Petrolina (PE).

INVESTIGAÇÕES

As investigações, iniciadas há cerca de quatro anos, indicam a participação de servidores públicos municipais no grupo criminoso. Os presos serão indiciados por corrupção,lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após os procedimentos de praxe, eles serão encaminhados ao sistema prisional do Estado.

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