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Procuradores da Lava Jato rejeitam delação de Eduardo Cunha, diz jornal

A delação branda é apontada como uma estratégia do político para conseguir mais benefícios
JC Online
Publicado em 15/08/2017 às 17:15
A delação branda é apontada como uma estratégia do político para conseguir mais benefícios Foto: Foto: Agência Brasil


A tão esperada delação premiada do ex-deputado Eduardo Cunha pode demorar um pouco mais para ser acertada com o Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o jornal o Globo, a primeira versão do documento, que poderia incluir nomes conhecidos do PMDB, como o presidente Michel Temer, não foi aceita pelo procuradores da força tarefa de Brasília.

Segundo o jornal, a decisão foi tomada nessa sexta-feira (11). A falta de documentos e as promessas de conteúdo "inconsistentes e omissas" corroboraram para, pelo menos o esfriamento das negociações neste momento.

Estratégia

A delação branda é apontada como uma estratégia do político para conseguir mais benefícios. Com a saída de Janot em setembro, Raquel Dodge pode ser uma aposta de mudanças nos acordos firmados.

Cunha está preso em Curitiba desde o dia 20 de outubro do ano passado. Ele foi condenado no dia 31 de março a 15 ano e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, na decisão do juiz Sérgio Moro.

Funaro

Ao mesmo passo de Cunha, também avançava em negociações com o MPF o operador do PMDB, Lúcio Funaro, que assim como Cunha, promete atingir o alto escalão do governo, mas ainda não teve definição sobre o fechamento da delação premiada.

Procurada, a Procuradoria-Geral da República disse não se pronunciar sobre os acordo firmados com os investigados.

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