Com informações da repórter Marcela Balbino
Cortejado por PMDB e DEM graças a sua possibilidade de se viabilizar numa corrida presidencial, o prefeito de São Paulo, João Doria, afirmou na noite desta sexta-feira (18), durante um jantar com empresários no Recife, que não tem interesse ou desejo de sair do seu partido, o PSDB. Doria também garantiu que não disputaria prévias na legenda se o outro nome fosse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seu padrinho político e um dos pré-candidatos tucanos.
Em Pernambuco, Doria foi questionado se o presidente Michel Temer (PMDB) teria oferecido o PMDB como legenda para Dória. "O presidente Michel Temer tem sido muito gentil comigo. Como, de resto, é a sua característica. Um homem muito educado no trato. Ele manifestou o carinho e uma atenção especial quando esteve em São Paulo na semana retrasada. Mas não houve nenhum convite oficial. E eu tampouco tenho interesse e desejo deixar o PSDB, partido ao qual eu me filiei ao PSDB sem nenhum interesse eleitoral ou objetivo político. Eu me filiei como empresário, porque acredito no PSDB e nos princípios do PSDB", afirmou.
Doria disse que não assistiu o programa nacional de TV em que o PSDB admite ter errado. "Não quero fazer juízo sobre esse comercial. Até porque ontem eu estava fazendo uma transmissão exatamente nesse horário e não pude assistir. Mas todos erram, todos acertam. Acredito que o PSDB acertou muito mais ao longo da sua vida do que os erros que circunstancialmente cometeu. O PSDB hoje é um baluarte efetivo da democracia brasileira. Produziu o maior presidente da República da história: Fernando Henrique Cardoso", explicou.