PF encontra malotes com dinheiro vivo em suposto imóvel de Geddel

A ação batizada de Tesouro Perdido foi deflagrada na manhã desta terça-feira (5), dentro da Operação Cui Bonno?
Editoria de Política
Publicado em 05/09/2017 às 12:16
A ação batizada de Tesouro Perdido foi deflagrada na manhã desta terça-feira (5), dentro da Operação Cui Bonno? Foto: O Estado de S. Paulo


Atualizada às 20h42

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (5), mais uma ação da operação Cui Bonno, batizada de "Tesouro Perdido" para cumprir mandado de busca de apreensão em um imóvel em Salvador, na Bahia. A ação da PF mirou o local onde seria o "bunker" do ex-ministro dos governos Lula, Dilma e Temer, Geddel Vieira Lima. O local seria utilizado para armazenagem de dinheiro em espécie.

De acordo com nota da PF, "após investigações decorrentes de dados coletados nas últimas fases da Operação Cui Bono, a PF chegou a um endereço em Salvador, que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como 'bunker' para armazenagem de dinheiro em espécie." Fotos da PF mostram grandes malas e caixas repletas de cédulas.

Até o momento, a Polícia Federal já contabiliza R$ 33 milhões apreendidos no bunker atribuído ao ex-ministro. O balanço é parcial, pois os policiais seguem contando as cédulas encontradas em caixas e malas na Operação Tesouro Perdido. 

Prisão domiciliar

Geddel está em prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica. A investigação é conduzida pelo delegado Marlon Oliveira Cajado que nas últimas semanas ouviu, entre outras pessoas, o corretor Lúcio Bolonha Funaro. Um outro depoimento de Funaro já havia resultado na prisão de Geddel.

Em agosto, Geddel se tornou réu por obstrução de Justiça. O ex-ministro teria atuado para evitar a delação premiada do corretor Lúcio Funaro - que poderia implicá-lo em crimes de corrupção na Caixa Econômica Federal.

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