Em palestra para empresários do Lide na manhã desta segunda-feira (20), no Paço Alfândega, no bairro do Recife, Centro da cidade, o governador de São Paulo e pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB) comentou sobre seus planos para resolver os problemas da segurança pública no País. Segundo ele, um caminho para a luta contra o narcotráfico passa pela criação de uma agência nacional de inteligência.
No último mês de outubro, no Encontro dos Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras, no Acre, o governador de São Paulo já havia dado essa sugestão.
Alckmin reforça o projeto no momento em que Pernambuco registra um aumento no número de mortes quando comparado a 2016. Até outubro, o estado contabilizou 4.576 homicídios, 27% a mais que no mesmo período do ano passado.
"Eu propus ao Governo Federal criar uma Agência Nacional de Inteligência que una a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e Gabinete de Segurança Institucional. Além das inteligências dos Estados para o combate ao tráfico de drogas e de armas", ressaltou.
O presidenciável disse ainda não ser uma tarefa fácil e que só será resolvida com "inteligência e tecnologia".
Em reunião com a cúpula do PSDB neste domingo, o governador ressaltou a união que prega dentro da legenda. "Eu não preciso ser presidente do partido. Vou trabalhar para a unidade. Unir para mudar o Brasil", destacou. No próximo dia 9 de dezembro, uma convenção da sigla escolhe entre o senador Tasso Jereissati e o governador de Goiás Marconi Perillo para a presidência da sigla.
Nessa segunda, Alckmin afirmou que se reúne com Renata Campos, apontada como sua possível candidata à vice-presidência em chapa para 2018 e ainda deve encontrar o vice-governador de Pernambuco Raul Henry.