PF faz busca na casa do ex-governador da Bahia

Sete mandados de busca e apreensão na investigação que apura o superfaturamento na obra de um dos estádios da Copa de 2014, a Arena Fonte Nova
JC Online
Publicado em 26/02/2018 às 9:53
Sete mandados de busca e apreensão na investigação que apura o superfaturamento na obra de um dos estádios da Copa de 2014, a Arena Fonte Nova Foto: Foto: EBC


A Polícia Federal realizou na manhã desta segunda-feira (26), em Salvador, buscas no apartamento do ex-governador da Bahia e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Jaques Wagner (PT). As informações são da Folha de S. Paulo. Wagner é cotado como 'plano B' do Partido dos Trabalhadores para concorrer à presidência, caso o ex-presidente Lula esteja impedido pela condenação no caso do tríplex,

A ação faz parte da Operação 'Cartão Vermelho', onde foram realizados sete mandados de busca e apreensão na investigação que apura o superfaturamento na obra de um dos estádios da Copa de 2014, a Arena Fonte Nova.

Investigação

As investigações da PF apontam que a licitação que resultou na parceria público-privada para construção e gestão do estádio teria sido direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações, parceria entre OAS e Odebrecht.

A obra, segundo laudo pericial, teria sido superfaturada em pelo menos R$ 450 milhões, em valores corrigidos. Parte dos recursos teriam sido destinados ao financiamento de campanhas eleitorais.

Operação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 26, a Operação Cartão Vermelho. A ação cumpre sete mandados de busca e apreensão no âmbito da investigação que apura irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio Arena Fonte Nova, em Salvador.

Em nota, a PF informou que "dentre as irregularidades já evidenciadas no inquérito policial estão fraude a licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro".

"Conforme apurado durante as investigações, a licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010 foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações - FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS", afirma a PF.

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