O Partido Socialista Brasileiro (PSB), que realiza o seu congresso em Brasília, decidiu nesta sexta-feira (2) criar uma comissão para debater o posicionamento do partido nas eleições deste ano. O grupo irá considerar opinião da bancada, candidatos aos governos estaduais, presidentes estaduais e membros do diretório nacional.
A ideia é tirar desses debates um encaminhamento. "Este encaminhamento, ao final das contas, será posto à deliberação da convenção elçeitoral, que se processará entre julho e agosto", explicou o presidente do PSB, Carlos Siqueira.
Também foi definido que, caso se opte pela coligação com outra legenda, que seja feita com uma força política de centro-esquerda. O PSB já conversou com legendas como o PSDB, na figura de Geraldo Alckmin, com a Rede, de Marina Silva, com o PCdoB, que deve lançar o nome de Manuela Dávila, com o PDT, que tem como pré-candidato Ciro Gomes, e com a diretoria nacional do PT.
O PSB já marcou para o mês de julho um congresso extraordinário para escolher o destino da legenda.
Entre os nomes mais cotados para concorrer à presidência, está do ex-deputado federal pelo Rio Grande do Sul Beto Albuquerque e o do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa. Nenhum dos dois nomes está ganhando força entre a militância. "Não é neste congresso que nós vamos decidir se tem ou se não tem candidatura própria ou se vamos fazer coligação com A, com B ou com C", afirmou Carlos Siqueira.
No debate, também foi proposto que os candidatos a governador tenham liberdade para fazer suas coligações, porém com aprovação prévia da Executiva nacional. Em Pernambuco, o governador Paulo Câmara busca uma aproximação com o PT. O nome do ex-prefeito do Recife, João Paulo, é ventilado para compor a chapa majoritária, ou como vice ou em uma das vagas ao Senado. O petista sempre declara que pretende disputar uma vaga para deputado federal.