Famosos manifestam apoio a ministra Cármen Lúcia

O apoio é com relação a resistência da ministra em pautar um novo julgamento dessas ações e do habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Lula
JC Online
Publicado em 20/03/2018 às 7:57
O apoio é com relação a resistência da ministra em pautar um novo julgamento dessas ações e do habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Lula Foto: Foto: Divulgação


Após semanas de pressão para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise novamente a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, ministros da Corte discutem nesta terça-feira (20), em reunião, uma possível solução para o impasse em torno do tema. O encontro será no gabinete da presidente do STF, Cármen Lúcia, que tem resistido a pautar um novo julgamento dessas ações e do habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Lula. Conforme as diversas pressões contra a ministra, artistas brasileiros resolveram se manifestar. 

Nas imagens que estão sendo repassadas através das redes sociais, é possível ver os artistas Juliana Paes, Márcio Garcia, Victor Fasano, Dani Suzuki e Fafá de Belém prestando apoio a ministra.

 

 

Na última segunda-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou, sem citar nomes, o fato de habeas corpus não terem sido pautados para julgamento. Contudo, Cármen deixou claro que não colocará em pauta prisão após condenação em segunda instância, mantendo a decisão de 2016 dos ministros da Corte.

Não 'cedo'

À GloboNews, Cármen Lúcia voltou a dizer que não vai pautar o tema, decidido em 2016. "Não há nenhuma razão para que a matéria volte agora, abstratamente, para levar à mudança da jurisprudência. Não cedo a que isso venha acontecer." Segundo ela, a segunda instância "foi uma conquista do STF e do Judiciário para garantir a continuidade dos processos de todas essas operações de combate à corrupção".

Em entrevista à rádio Itatiaia nesta segunda-feira, Cármen afirmou que o convite para a reunião de hoje foi feito pelo ministro Celso de Mello, o mais antigo da Corte. "Não é reunião formal, nem fui eu que convoquei, mas é comum a conversa acontecer. Não tem nada de convocação, coisa que não fiz, nem tem nada de extraordinário."

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