Em entrevista coletiva concedida há pouco, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun, afirmou que alguns inquéritos abertos trouxeram bases sólidas para pedidos de prisão. Ele apelou para que os manifestantes cessem o movimento em nome da população. "Retomem suas atividades", pediu.
Marun sinalizou que o governo federal trabalha com a hipótese de contratar temporários para manter a produção nacional. Acrescentou, porém, que o objetivo é que todos retornem ao trabalho.
O ministro reiterou que "o diálogo não está interrompido". Segundo ele, mais avanços dependem de tempo para buscar soluções e alternativas. Ao ser questionado sobre a existência de uma minoria radical, Marun disse que vários trabalhadores foram constrangidos para que não retornassem ao trabalho.
Após reunião com o presidente Michel Temer e integrantes do gabinete de crise que acompanha a paralisação dos caminhoneiros e os protestos no país, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun, ressaltou que haverá nova etapa de discussões à tarde.
O ministro evitou passar números detalhados sobre rodovias bloqueadas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Forças Armadas fazem esse controle.
Marun reiterou que os poderes executivos Federal e estaduais estão autorizados a atuar para buscar a normalidade.
Questionado sobre o abastecimento de combustíveis a partir da refinaria de Paulinia, Marun disse que há um planejamento de ações, coordenado pela Presidência da República, no esforço de garantir que não faltem produtos nos postos.