Vaticano desmente terço dado a Lula 'em nome do Papa'

Ao saber da situação, o Vaticano se pronunciou por meio das redes sociais oficiais, afirmando que o terço não é um presente do Papa Francisco a Lula
JC Online
Publicado em 12/06/2018 às 9:43
Ao saber da situação, o Vaticano se pronunciou por meio das redes sociais oficiais, afirmando que o terço não é um presente do Papa Francisco a Lula Foto: Foto: Divulgação


O Vaticano desmentiu nesta terça-feira (12), por meio das suas redes sociais, o suposto terço enviado pelo consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz da Santa Sé, Juan Grabois ao ex-presidente Lula 'em nome do Papa Francisco', na última segunda-feira (11). Ao saber da situação, o Vaticano afirmou que o terço não é um presente do pontífice ao petista e que o rosário era um terço abençoado como qualquer outro. Lula está preso desde abril na superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR).

  

 

  

"Vim com muita esperança para trazer uma mensagem ao ex-presidente Lula e lamentavelmente, de forma um tanto inexplicável para mim, os funcionários da Superintendência, por uma ordem que entendi que vinha de cima, resolveram impedir a visita", contou Grabois em entrevista a jornalistas em frente à sede da PF.

Questionado pelo portal UOL sobre a negativa da Polícia, o PT manteve a informação sobre a entrega. Em seu site, o partido disse que "policiais federais ficaram com o presente, prometendo entregá-lo ao verdadeiro dono".

 

 

Visitas

Na sede da PF, o ex-presidente está autorizado a receber visitas para "assistência espiritual" às segundas-feiras. Segundo a corporação, o direito não é exclusivo de Lula e vale desde 2015 para presos no local.

"Todos os batizados têm uma missão, são discípulos religiosos e têm uma missão a cumprir, então me surpreende que os funcionários [da PF] não saibam disso", afirmou. Grabois disse ainda que, além do terço que teria sido enviado pelo papa Francisco, deixou uma nota manuscrita para Lula. 

Em uma utra ocasião no mês de maio, o reitor do Santuário Nacional Aparecida, padre João Batista de Almeida, pediu desculpas após celebrar uma missa pela libertação de Lula e ser chamado de comunista nas redes sociais.

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