Eike Batista é condenado a 30 anos de prisão na Lava Jato

Eike era investigado por corrupção ativa no esquema do ex-governador Sérgio Cabral, que o juiz também impôs ao emedebista uma pena de 22 anos e 8 meses de prisão
JC Online
Publicado em 03/07/2018 às 11:40
Eike era investigado por corrupção ativa no esquema do ex-governador Sérgio Cabral, que o juiz também impôs ao emedebista uma pena de 22 anos e 8 meses de prisão Foto: Foto: EBC


O juiz Marcelo Bretas condenou nesta terça-feira (3), o empresário Eike Batista a 30 anos de reclusão na ação penal em que é acusado de ter pago propina ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Segundo as informações divulgadas pelo portal UOL, é a primeira condenação do empresário.

Eike era investigado por corrupção ativa no esquema do ex-governador Sérgio Cabral, que o juiz também impôs ao emedebista uma pena de 22 anos e 8 meses de prisão. É a sexta condenação contra o ex-governador, que acumula agora 122 anos e 8 meses de prisão.

Condenação

A sentença, proferida nesta terça (3), é decorrente da Operação Eficiência, na qual Eike foi acusado de ter pago U$S 16,5 milhões em 2010 (cerca de R$ 30 milhões à época) a Cabral. O pagamento ocorreu no exterior por meio dos doleiros Renato e Marcelo Chebar, que operavam para o ex-governador.

O empresário havia sido preso preventivamente em janeiro de 2017 após dois delatores contarem sobre a propina. De acordo com as investigações, o empresário ajudaria o político a ocultar dinheiro no exterior. Três meses após sua prisão, em abril de 2017, a Justiça concedeu-lhe prisão domiciliar, regime sob o qual permanece.

O juiz também condenou outras quatro pessoas, entre elas a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike no grupo EBX.

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