A pesquisa realizada pelo Ibope, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quinta-feira (13), apontou otimismo da população brasileira em relação ao governo Jair Bolsonaro (PSL). No País, 64% acham que Bolsonaro fará uma boa gestão. No Nordeste, esse percentual cai para 55%.
A região, embora tenha maioria confiante no futuro presidente, é a que tem o maior percentual de pessimistas nacionalmente: 21% acreditam que ele será ruim ou péssimo, enquanto considerando todo o Brasil são 14%.
Em todos os nove estados do Nordeste Bolsonaro recebeu menos votos que os adversários tanto no primeiro quanto no segundo turno.
De acordo com a pesquisa, os homens estão mais otimistas que as mulheres. Entre eles, 69% acreditam que o governo do presidente eleito será ótimo ou bom, percentual que cai para 61% entre as mulheres.
No recorte por renda familiar, os brasileiros que recebem mais também estão mais confiantes. Setenta e dois por cento dos que possuem renda familiar de cinco salários mínimos ou mais acreditam que o governo será ótimo ou bom, percentual que cai a 58% entre os que possuem renda familiar até um salário mínimo.
Entre os brasileiros, 75% Bolsonaro e sua equipe estão no caminho certo em relação às decisões que vêm tomando até agora. "Quanto maior a renda familiar, maior o percentual dos que acreditam que o presidente eleito Jair Bolsonaro está no caminho certo. Entre os que possuem renda familiar até um salário mínimo, 70% acreditam que Bolsonaro e sua equipe estão no caminho certo, percentual que aumenta conforme a renda familiar e chega a 82% entre aqueles cuja renda familiar é superior a cinco salários mínimos", diz a pesquisa.
Entre os entrevistados do País inteiro, o problema apontado com chances de melhorar é a segurança pública, citada por 43%. Em seguida, vêm a corrupção e o desemprego, respostas de 37% e 36%, respectivamente. A saúde aparece na quarta posição, com 31%. A educação foi lembrada por 22%.
O Ibope entrevistou 2 mil pessoas em 127 municípios, entre 29 de novembro e 2 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.