A diplomação de políticos eleitos em São Paulo se transformou em confusão nesta terça-feira, 18, na Sala São Paulo, onde a cerimônia é realizada. No momento em que a deputada estadual eleita Mônica Seixas (PSOL) foi chamada para receber o diploma, um grupo do coletivo Bancada Ativista invadiu o palco e tentou acompanhar a parlamentar no recebimento.
O grupo tem a tese de mandatos coletivos, defendendo que a cadeira conquistada pertence a um grupo e não a uma pessoa. O ativista Jesus dos Santos insistiu em ficar no palco e discutiu com parlamentares e seguranças.
O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) chegou a empurrar Santos em meio à confusão.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, pediu que Santos fosse retirado do local, mas voltou atrás após o ativista concordar em ficar na plateia.
"Temos que administrar as divergências, as pessoas têm que obedecer as leis, a ordem e as autoridades", disse o desembargador.
Durante a cerimônia, houve também uma "disputa de torcida" entre simpatizantes do PT e apoiadores do PSL, partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Quando os deputados estaduais do PT foram chamados para receber seus diplomas, houve vaias.
Alguns parlamentares gritaram "Lula, livre" ao passar pelo palco da Sala São Paulo, o que provocou aplausos de um lado e vaias de outro.
Os ânimos se exaltaram também, com vaias e aplausos, no momento de diplomação do deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro.