RECURSO

Lula recorre ao STF para ir ao velório do irmão

No início desta quarta (30), o TRF4 havia negado o pedido do ex-presidente de ir ao velório

Marcelo Aprígio
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Marcelo Aprígio
Publicado em 30/01/2019 às 9:33
Foto: Reprodução/Twitter @LulaOficial
No início desta quarta (30), o TRF4 havia negado o pedido do ex-presidente de ir ao velório - FOTO: Foto: Reprodução/Twitter @LulaOficial
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 A defesa do ex-presidente Lula (PT) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quarta-feira (30), contra a decisão do Tribunal Regionla Federal da 4ª Região (TRF4), que proibiu o petista de ir ao velório do irmão.

Devido a urgência do pedido, caberá ao ministro plantonista do STF, que está em recesso, decidir se permite que Lula vá à cerimônia fúnebre do irmão. Até essa terça-feira (29), o responsável pelo plantão era o ministro Luiz Fux, vice-presidente da Corte. No entanto, na última semana, a assessoria do STF informou que o presidente do Tribunal, Dias Toffoli, reassumirá o posto nesta quarta. Com isso, Toffoli, que foi indicado por Lula para a Corte, despachará sobre o pedido do petista.

Mais cedo, o desembargador de plantão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Leandro Paulsen, negou o pedido da defesa de Lula (PT), para que o ex-presidente possa comparecer ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva. Anteriormente, a juíza Carolina Lebbos, da Vara de Execuções Penais de Curitiba, também rejeitou a petição.

Sem transporte para Lula

Na decisão do TRF4, Paulsen alega que não há helicópteros disponíveis para fazer o transporte do ex-presidente para São Paulo. O desembargador cita ainda o baixo contingente policial tanto da Polícia Federal quanto das Polícias Civil e Militar de São Paulo para garantairr a ordem pública depois que o senador Lindberg Farias, líder do PT no Senado, convocou a militância a comparecer a São Bernando do Campo, onde acontece a cerimônia fúnebre.

"Por fim deve ser considerado o efetivo policial tanto da PF quanto da PC e da PM do Estado de São Paulo que teria de ser mobilizado para garantir a ordem pública e incolumidade de todos", diz o magistrado.

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