Após a Justiça Federal em Brasília colocar o ex-presidente Michel Temer (MDB) no banco dos réus pela denúncia por embaraço à investigação - no episódio do encontro do emedebista com o empresário Joesley Batista, no Palácio do Jaburu - e por organização criminosa - no caso conhecido como "Quadrilhão do MDB"-, o criminalista Eduardo Carnelós, que defende Temer, afirmou, em nota, que o ex-presidente "nunca integrou organização criminosa nem obstruiu a justiça, e por isso também essa acusação será desmascarada a seu tempo".
"Trata-se de mais uma acusação nascida da negociata feita entre o ex-Procuradora-Geral da República e notórios e confessos criminosos. Para livrarem-se da responsabilidade pelos tantos crimes que confessam e ainda usufruírem livremente dos bens amealhados, estes, nas palavras de um deles em recente entrevista, entregaram o produto exigido pelo ex-PGR, que era acusar o então Presidente da República, diz Carnelós em nota.
"Michel Temer nunca integrou organização criminosa nem obstruiu a justiça, e por isso também essa acusação será desmascarada a seu tempo", afirmou o criminalista.
O advogado Daniel Gerber esclarece, em nota, que "o ministro Eliseu Padilha se manifestará apenas nos autos do processo".