O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou, nesta quinta-feira (13), com o papa Francisco na residência papal da Casa Santa Marta (Domus Sanctae Marthae), no Vaticano.
Sobre a reunião, o ex-presidente publicou em seu Instagram que foi um "encontro com o Papa Francisco para conversar sobre um mundo mais justo e fraterno". Segundo a imprensa italiana, os dois estiveram juntos por cerca de uma hora.
O encontro foi intermediado pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández, que visitou o conterrâneo no Vaticano no dia 31 de janeiro.
Às vésperas do encontro, o petista publicou no Twitter: "Vou visitar o Papa Francisco para agradecer não só pela solidariedade que teve comigo em um momento difícil, mas sobretudo pela dedicação dele ao povo oprimido. Também quero debater a experiência brasileira no combate à miséria".
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O encontro foi privado. Lula chegou ao Vaticano por volta de 15H30 no horário local a bordo de um automóvel com vidro fumê e a Santa Sé não vai divulgar um comunicado oficial devido a seu caráter privado.
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O ex-presidente brasileiro solicitou um adiamento de um interrogatório previsto para 11 de fevereiro em Brasília para poder viajar à Itália e ao Vaticano entre os dias 12 e 15.
Lula espera em liberdade o julgamento de todos os recursos do processo em que foi condenado em segunda instância pelo caso do tríplex no Guarujá. A Justiça adiou o interrogatório, ligado à Operação Zelotes, para dia 19 de fevereiro.
Lula também aproveitou a viagem para para discutir com políticos da esquerda italiana a situação do Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
O encontro entre Lula e o pontífice já repercute no meio político. A ex-deputada Terezinha Nunes, por exemplo, utilizou do Twitter para afirmar que ''Jesus teve compaixão com os criminosos. Assim fez o papa com Lula''.