Depois de realizar o seminário Juntos por Pernambuco, no qual falou para os prefeitos pernambucanos em Gravatá, o governador Eduardo Campos (PSB) discursa nesta segunda (25) para empresários que atuam no Nordeste no ciclo de debates Diálogos Capitais, promovido pela revista Carta Capital, no Mar Hotel, em Boa Viagem.
O socialista tem utilizado eventos do gênero para projetar o seu discurso nacional, principalmente em defesa de um novo Pacto Federativo. Nesta segunda, ele fará a abertura do encontro, que tem como tema Nordeste: As Dores do Crescimento.
O governador Jaques Wagner (PT-BA) também é convidado. Um dos membros do PT que já chegaram a sugerir Campos na vice da presidente Dilma Roussef em 2014, Wagner se encontra a portas fechadas com o governador por volta das 18h, logo após a sua palestra. Também convidado, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), cancelou a vinda ao Recife e mandará um representante. Segundo informação da assessoria do encontro, o motivo foi uma audiência em Brasília, marcada de última hora.
Cid vem tendo uma posição contrária à candidatura presidencial de Eduardo em 2014. Defende que o PSB apoie a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e deixa o projeto nacional para outra oportunidade. Já Eduardo, mesmo não assinalando de público, abertamente, que é candidato, tem ocupado grande espaço na mídia com esse projeto. Reportagem da revista Veja desta semana, inclusive, traz uma declaração atribuída a ele, segundo fonte ouvida pela revista, que não deixa dúvida desse projeto: “Não só sou candidato, como corro o risco de ganhar”, teria dito o governador e presidente nacional do PSB.
Outro presidenciável também começa a semana participando de debate, só que em Belo Horizonte: é o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o senador discursará para a militância tucana no evento Minas Pensa o Brasil, que deve estabelecer a nova agenda naconal dos tucanos. Esse também é um evento estratégico para fortalecer o nome de Aécio como principal aposta da oposição para 2014.