Após a morte de Eduardo Campos, vários projetos de lei surgiram para homenagear o ex-governador. Na Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmara do Recife, a iniciativa dos parlamentares é para para dar o nome do socialista a equipamentos em construção e a espaços com nomenclaturas já existentes. É um movimento semelhante ao que ocorreu na Bahia. Quando o deputado Luis Eduardo Magalhães, filho do ex-governador Antônio Carlos Magalhães, faleceu surgiu até uma cidade com o nome do parlamentar.
As ações não ficam restritas ao Legislativo. O governador Paulo Câmara (PSB) envia esta semana um projeto de lei para que o edifício onde funciona a Secretaria de Planejamento receba o nome de Instituto de Gestão Eduardo Campos. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também preparou um projeto de lei para que o ex-governador dê nome ao Compaz do Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife.
Na Câmara Federal, tramita um projeto coletivo para dar o nome de Eduardo à Ferrovia Transnordestina. Os autores são os socialistas Fernando Bezerra Filho, Marinaldo Rosendo, Tadeu Alencar, Pastor Eurico (todos pernambucanos) e Heráclito Fortes (PI). Há projetos para alterar o nome de obras que já prestam homenagem a outras personalidades, a exemplo da Refinaria Abreu e Lima, do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre e de um trecho da BR-408, entre Petrolina e Cabrobó, atualmente batizado de Nilo Coelho.
Eduardo já deu nome a um teleférico em Bonito, no Agreste, a um anel viário que será construído em Sertânia, no Agreste, à Adutora do Agreste, ao complexo turístico do Porto do Recife, e à estrada que liga a BR-408 a Camaragibe, conhecida como Ramal da Copa. A lista não deve se encerrar aí. “Toda homenagem é pouca”, defende o líder do governo na Alepe, Waldemar Borges (PSB).