Alepe instala CPI para investigar cursos e faculdades ilegais

Comissão vai pedir o acompanhamento pelo MEC, Polícia Federal, MPF, MPPE, sindicatos, prefeituras e movimento estudantil
Do JC Online
Publicado em 15/10/2015 às 22:32
Comissão vai pedir o acompanhamento pelo MEC, Polícia Federal, MPF, MPPE, sindicatos, prefeituras e movimento estudantil Foto: Foto: Jarbas Júnior/Alepe


A Assembleia Legislativa instalou, nesta quinta-feira (15), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a oferta e funcionamento ilegais de cursos superiores em faculdades privadas em Pernambuco. A CPI é uma consequência de denúncias recebidas pela Comissão Permanente de Educação da Alepe, que acusam a oferta de cursos de extensão profissionalizantes apresentados como de nível superior.

A investigação deve começa por cerca de 16 instituições, identificadas como irregulares, algumas de outros Estados, que funcionam sem autorização do Ministério da Educação (MEC) e instaladas em escolas de ensino médio. A CPI vai apurar se há prática de estelionato por parte de algumas das faculdades e recomendar que, para garantia de regularidades aos alunos,   que "coloquem em suas páginas na internet um link para o portal do MEC".

No ato de instalação, os componentes da CPI elegeram do deputado-autor da proposta, Rodrigo Novaes (PSD), presidente da comissão. A vice-presidência será ocupada pelo socialista Miguel Coelho (PSB)  e a relatoria fica com a deputada petista e professora Teresa Leitão. A primeira reunião da CPI, na próxima segunda-feira (19), definirá a agenda de trabalho e as primeiras instituições que serão investigadas. 

A CPI vai pedir o acompanhamento das investicações por parte do MEC, Polícia Federal,  Ministérios Públicos Federal (NPF) e Estadual (MPPE), sindicatos, prefeituras, conselhos profissionais e movimento estudantil.

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